domingo, março 29, 2009

[PH]

tudo é assim: de ir-se e vir. veio-se, então: instalou-se quase que imperceptível; tomou espaço, alargou-se a comodar-se ao tempo. fez parte dos poemas, resenhas, trabalho, faculdade...das horas vagas em que se não ter alguém por perto é ensejo quase certo pra loucura. até que se foi e dei-me, por enfim, vencido: recolhi-me o time a escanteio. fui, de quase-todo, um homem justo, nisto creio. hoje, tenho por mim que amei: tão mais pela constatação de que não amo, em tal intensidade, as coisas que por cá estão (boas que sejam), nem por elas faço, sou ou ajo. acho, apenas, que era e não aquilo: um tanto mero, um pouco cego...carregando, num amplexo, tudo o que deveria dizer mas não houvera dito.

definitivamente eu falo demais por não dizer.
reconheço que amar faz falta...

5 Comments:

Blogger Menina Pequenina said...

Extremamente triste quando amamos e ficamos como se fossemos um mero figurante.. E quando nos damos por cansados o nosso traiçoeiro coração ainda diz que eramos mais felizes sendo aprendizes de um banal amor não reciprco =[

10:14 AM  
Blogger P R V said...

Complicado feito o coração... dificil de entender feito tudo que a ele habita... tuas palavras por si só não expressaram, creio eu, o que elas mesmas significam, mas o conjunto expressou o que elas são... juntas... teu texto é composto de uma grande palavra, foramada, silaba a silaba, por muitas outras palavras... complexo...

7:25 AM  
Blogger P R V said...

Dá licensa q eu achei complicado? uahsuhasuhauh

hugs hugs

7:50 AM  
Blogger Renan Coelho said...

Muito bom, chega a descrição perfeita, entendo bem o que é isso...

7:43 PM  
Anonymous Anônimo said...

Nada óbvio.
Gostei.

2:36 PM  

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